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Projeto de estudantes e professores da URI usa o amor para aliviar a dor na quarentena


“Amor em forma de cartas” é um projeto desenvolvido pelo Eixo: Cuidados Paliativos no domicílio, do Programa Educação para o Trabalho – PET Interprofissionalidade, da URI Santo Ângelo.

O projeto tem custo zero e está fazendo a diferença na vida de muitos pacientes e cuidadores durante a quarentena.

Como funciona? A pessoa que escreve, sem saber quem será o destinatário, redige uma carta desejando o bem, incentivando e dando força para a recuperação da pessoa, com palavras de esperança, motivação e carinho.

As cartinhas são escritas por acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Educação Física e Psicologia, bolsistas do projeto PET – Cuidados Paliativos no Domicílio, sob orientação das professoras tutoras Daniela Gonzales do curso de Psicologia, Lilian Zielke Hesler e Kelly Meller Sangoi do curso de Enfermagem. Além disso, as preceptoras do eixo, que são profissionais da saúde (enfermeira, psicóloga e assistente social) auxiliam na entrega das cartas.

Mas, como escrever para alguém que você não conhece? O grupo responde: A ideia é escrever uma carta que você mesmo gostaria de receber se estivesse em um leito de hospital ou no seu domicílio, sofrendo porque foi diagnosticado com alguma grave doença, ou mesmo na solidão do isolamento social ocasionado pela pandemia atual.

Dessa forma, receber uma carta repleta de amor em um leito de hospital ou no portão de sua casa está fazendo toda a diferença para pacientes em isolamento social. As cartinhas são lidas aos pacientes ou aos familiares antes de serem entregues e são recheadas de palavras de carinho, conforto e motivação.

O texto escrito nas cartas tem mudado a realidade das pessoas doentes ou em recuperação. “Os resultados aparecem no rosto deles, em sorrisos”, afirma a bolsista do PET e acadêmica de Enfermagem, Nadine Both, que acredita que o amor pode ajudar na cura e no alívio do sofrimento.

Em busca de respostas, o grupo encontrou a ideia do projeto na filosofia Slow Medicine, no Português Medicina sem Pressa, que busca mais tempo para ouvir, conhecer e entender cada paciente.

Nas fotos, bolsista Nadine lendo a cartinha; tutora Kelly entrega carta; tutora Daniela entrega carta; preceptora Cleia, tutora Kelly e bolsista Luis com a agente de saúde do ESF Rogowski.


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Gilda Gonçalves Karlinski - Jornalista

Assessoria de Comunicação- URI Santo Ângelo

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